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Alice Walker
"Os animais do mundo existem pelas suas próprias razões.
Não foram feitos para os humanos.
Assim como os negros não foram feitos para os brancos.
Nem as mulheres foram criadas para os homens".

sábado, 18 de agosto de 2012

E porque não conhecer os meus animais?

Boa Tarde meus amigos, 

Para todos aqueles que frequentam blogs de animais, é bastante comum que o número de apelos por ajuda seja muito superior ao número de boas notícias! É por isso mesmo que hoje "apeteceu-me" dar-vos a conhecer os amores da minha vida. Aqueles que me dão força para continuar nesta luta, aqueles que me recebem com alegria mesmo quando eu mal tenho tempo para olhar para eles. Aqueles que são, os meus animais. 

Apesar de vos dar a conhecer um pouco de todos, existe apenas um em especial que é a principal fonte da minha força! A razão de ser apenas um é simples: Eu por ainda não ser independente financeiramente, vivo com os meus pais e como tal os animais que tenho têm-nos como donos e eu acabo por ser apenas mais uma residente da casa com quem eles adoram brincar. Mas existe um em especial que é meu, um que passa o tempo comigo, que dorme comigo, que interage maioritariamente comigo, que me procura quando não estou e que perde o apetite quando vou de férias. Um que é, a minha gata. 

A minha gata foi o primeiro animal para o qual olhei e não consegui virar as costas sem tentar insistir para que a minha mãe a trouxesse. Sempre adorei animais e todos os que via eram o suficiente para eu pedir para virem para casa, mas com a Yarah foi diferente. A minha insistência foi diferente, muito diferente. Durante dias insisti para que aquele pequeno ser passasse a fazer parte da minha vida. Ao contrário de todos os outros em que eu pedia e um "não!" chegava para me calar, os "nãos" da minha mãe não estavam sequer a entrar nos meus ouvidos. E a minha insistência deu frutos! Numa tarde quando cheguei a casa da escola, aquele gatinho que eu tanto quis estava na minha cozinha, à minha espera. 

Apesar de eu ter uma perdição com animais pretos, o meu desejo sempre fui ter um gatinho branco de olhos azuis e a Yarah era tal igual o gato dos meus sonhos! 




                    E tal como podem ver nas fotos ela era branquinha e imediatamente escolheu-me como dona. Passamos algumas fases em que ela simplesmente não me ligava nenhuma, talvez porque eu era uma adolescente irritante. Mas hoje a Yarah Vitória não passa um segundo em casa que não seja ao meu lado, talvez este nova mudança em que comecei a lutar por animais me tenha alterado de alguma forma e pelos vistos a Yarah gostou da mudança. Hoje a gata que veio "supostamente" cumprir o meu desejo (ter um gatinho branco de olhos azuis), não passa de uma rafeira castanha!!!! 

Mas ainda assim, é a principal fonte para que a minha força nesta luta não tenha fim. Às vezes, chego a casa mal disposta e a sentir-me impotente por ver um animal numa situação desesperante, em que acho que a minha ajuda de pouco ou nada está a valer. É o olhar para a minha gata que me faz acreditar que a minha ajuda está a valer de muito! É esta rafeira castanha de olhinhos azuis, mais linda do mundo, que me faz desejar chegar a casa!!! É por culpa desta piolha que eu amo tanto gatos!!! E que não me arrependo em nada de ter insistido para que a minha mãe a trouxesse e sei que cá em casa ninguém se arrepende dela fazer parte da família. 

É também por culpa dela que hoje tenho em casa 3 gatos, quando o acordo para que ela viesse foi: "Nós ficamos com a gata, mas não há mais animal nenhum em casa!". Foi a personalidade desta bichana que fez a minha família perceber que uma casa sem animais não era nada! E hoje a minha mãe que só queria esta gata, aconselha a todos os amigos que tenham mais que 1 gato, pois são eles que dão a alegria à casa. 



A minha melhor amiga, já vai com 5 anos bem avançados, mas parece que foi ontem que ela chegou. Nasceu a 1 de Julho de 2007.

Yarah Vitória Gravata (Vitória, porque foi a minha vitória!)


O Shippou Quasimodo é o 2º gato a conquistar o coração da família e isto porque este menino teve um azar ligado a sorte. O Shippou com apenas 2 semanas teve uma enorme infeção na pata traseira e por ser um gatinho nascido na rua, assim que iniciou o tratamento entrou em FAT na minha casa. Na altura nem sabíamos o que isto era, mas a ideia era que ele voltasse para junto da mãe assim que estivesse curado. No entanto, assim que curou a primeira infeção surgiu uma segunda um pouco mais acima. E aquele gatinho que iria voltar para junto da mãe, acabou por ganhar o amor da família (excepto o da Yarah que já tinha 3 anos na altura) e acabou por ficar. 




Foram quase 4 meses para que a Yarah aceitasse o Shippou, mas apesar de custar à minha mãe ver a Yarah tão chateada, o amor pelo Shippou já era tanto que era impensável "livrarmo-nos" dele, como é hábito acontecer em outros casos. Afinal aquele gatinho veio para cá com 2 semanas e foi criado por nós a biberão.


A Yarah acabou por desistir e teve que "engolir o sapo". O Shippou agora fazia parte da família, mas sempre foi um gato hiperativo e descanso (que é a ação preferida da Yarah) era a última coisa que a Yarah tinha. 





Hoje o Shippou é este gatão, enorme com 7kg. Mas não se assustem!! Ele não está com limite de peso, porque ele é simplesmente enorme... (Chega a ser do tamanho ou maior que um caniche pequeno). 


Shippou Quasimodo Gravata - Shippou significa as 7 pedras preciosas em Japonês e Quasimodo porque ao sentar-se o Shippou fica com a corcunda (de tão grande que é) nas costas que o Corcunda de Notre Dame tem, e o nome do Corcunda se bem se lembram é Quasimodo. 

O Shippou nasceu em Outubro de 2010, tem hoje 2 anos.




Logo depois apareceu o Papio Hamadryas nas nossas vidas. E apareceu porque simplesmente queríamos mais um gato. Estávamos à procura de 1 gatinho para entregarmos a uma vizinha que se sentia muito sozinha desde que o dela morreu. E apareceu o pedido de ajuda para adoção do Papio Hamadryas e do Pantufa (como se chama agora). (Papio é o branco, o Pantufa é o Pardo). 

Vieram os dois manos e os dois tiveram quem ficasse com eles, nós e a senhora. Para surpresa o Shippou adotou de imediato o Papio e os dois ficaram muitíssimo amigos. Mas a dona da casa (Yarah) não achou muita piada à recente aquisição e novamente andou "amuada" connosco. Mas desta vez, foi por volta de 2 meses para que ela se apaixonasse pelo Papio, até porque este novo membro veio trazer-lhe o que ela mais gosta de fazer... Dormir!! Agora o Shippou andava demasiado ocupado a brincar com o Papio e a Yarah pode finalmente encontrar momentos de descanso só para ela.

Por curiosidade, a Yarah tem um amor especial pelo Papio. Ao contrário dos outros 2, ela prefere brincar comigo do que com eles, mas com o Papio a Yarah simplesmente adora brincar. O mesmo não se passa com o Shippou, uma vez que ela começa de imediato aos "gritos" assim que ele começa a pensar em atacá-la, mas com o Papio nós não ouvimos sequer estes pedidos de socorro. 


Apesar da Yarah ter um amor especial pelo Papio, não troca a minha companhia por ele. E o mesmo se passa com o Shippou e com o Papio que são amigos inseparáveis. 

Papio Hamadryas Gravata - Papio Hamadryas é o nome científico dos meus babuínos preferidos. Os babuínos brancos/cinzentos. Isto porquê?  Porque o Papio tem o rabo enorme e ao correr coloca-o tal e qual os babuínos, em curva. Para além disso, este gato tem molas nas patas e salta tudo sem medir a distância antes.


 O Papio nasceu a Junho de 2011, tem agora aproximadamente 1 ano.



(Yarah à esquerda, Shippou ao centro e Papio à direita. Todos deitamos comigo)

Estes são os meus gatos. Apesar do Shippou ser da minha mãe e o Papio não ter escolhido dono e ser completamente independente, nesta noite estavam todos deitados comigo.



Faltou falar no meu pássaro (que apareceu no meu terraço e deixou-se apanhar), o Jako. Faz agora em Setembro 8 anos que ele chegou às nossas vidas. Não sei se é muito novo ou muito velho, quando chegou já aparentava ser adulto, mas espero que viva ao nosso lado por muitos anos.
E por fim o Snuffy, que chegou cá em Dezembro de 2006 e terá aproximadamente 6 anos. Foi durante muito tempo o "brinquedo" preferido da Yarah, mas felizmente ela parece ter "ganho juízo" e já não se interessa por incomodar o desgraçado do coelho.


Foi graças ao Jako que perdi o medo de mexer em pássaros e foi graças ao Snuffy que aprendi a amar roedores.


Este tópico, apesar de não significar nada, tem um grande significado para mim.... Porque foi através dele que fiz uma homenagem aos meus animais e principalmente à minha amada Yarah.




Maior significado terá porque será através dele que deixarei aqui a saudade que sinto do meu cão... O Putchy... Fez agora dia 11 de Julho, 2 anos que ele teve de partir e que a saudade aumentou. O meu menino que nasceu a 16 de Março de 1994, era o meu irmão mais novo, com 1 ano de diferença de mim. (Eu nasci em 1993). Tive-o desde que me lembro e as memórias mais importantes da minha infância estão guardadas sempre com ele do meu lado... Muito aguentou aquele meu caniche, muita paciência teve ele para "aturar" uma dona em crescimento. Cresci na altura em que com 5 anos a minha mãe deixava-me ir brincar para a rua e para onde o meu cão sempre me acompanhou, apesar dele preferir a companhia da minha mãe ou da minha irmã, à minha. Muitas maldades devo-lhe ter feito enquanto crescia com ele, mas com certeza tinha um enorme amor por ele e ele por mim. Não pude estar a seu lado quando tivemos de decidir que a solução seria a eutanásia, nem sequer estava em casa quando recebi a notícia de que estavam no veterinário com ele. Mas já não havia muito mais a fazer, os seus rins tinham parado e o meu cão tinha 16 anos. Durante semanas sonhei com ele e hoje sinto a falta dele, mas também sei aceitar que foi a decisão correta. 

Para sempre em memória,
Putchy.




Deixo aqui ainda o nome da cadela da minha avó que agora faz parte da nossa família. 


A Minnie a menina que foi resgatada de um acampamento cigano, a menina que vive com a minha avó e que me respeita mais do que a qualquer outra pessoa. 
Minnie com 1 ano, veio para nós em Abril de 2012 


Ficam ainda referidos todos os restantes animais que atravessaram a minha vida, quer seja por serem meus, quer tenham estado a meu cuidado ou simplesmente por serem meus amigos.

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